Qual é o melhor negócio em Portugal? O estado do ecossistema português

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Qual é o melhor negócio em Portugal? O estado do ecossistema português

by | Quarta-feira, 13 setembro 2023 | Investimento

qual o melhor negócio em portugal

Qual é o melhor negócio em Portugal? Nos últimos anos, Portugal emergiu como um centro próspero para startups e empresas inovadoras. O ecossistema empreendedor e de inovação português tem ganho significativa atenção e reconhecimento pelo seu crescimento e potencial. Neste artigo, exploraremos as principais conclusões do relatório Scale-Up Portugal 2018, que fornece informações sobre o estado do ecossistema empreendedor e de inovação português.

Compreender o Ecossistema Português

O relatório Scale-Up Portugal 2018, conduzido pela EIT Digital, Building Global Innovators, e seus parceiros, adota uma abordagem baseada em dados para compreender os elementos-chave do ecossistema empreendedor e de inovação português. O relatório analisa vários aspectos, incluindo estrutura de financiamento, perfis de investidores, impacto económico e modelos de negócios iniciais.

O estudo centra-se em 480 empresas tecnológicas portuguesas fundadas entre 2012 e 2017 em quatro grandes verticais: Tecnologias de informação e comunicação (TIC), Tecnologias limpas e indústria, Consumo e web, e Dispositivos médicos e TI de saúde.

Qual é o melhor negócio em Portugal? Principais indústrias em Portugal

O relatório também destaca as cinco principais indústrias em Portugal com base na sua participação no total de investimentos. Estas indústrias desempenham um papel significativo na promoção da inovação e do crescimento no ecossistema empreendedor português. As cinco principais indústrias são:

  1. IoT: Internet das Coisas, que representa 30% do total dos investimentos.
  2. Saúde: O setor de saúde contribui com 18.8% do total dos investimentos.
  3. Software Empresarial: A indústria de software voltada para empresas, representando 14.6% do total de investimentos.
  4. Marketing: O setor de marketing representa 13.6 por cento do total dos investimentos.
  5. Fintech: A indústria de tecnologia financeira contribui com 9.8 por cento do total de investimentos.

Estas indústrias refletem a diversidade de setores que prosperam no ecossistema empreendedor e de inovação português.

Fontes de investimento no ecossistema de risco português

O relatório Scale-Up Portugal fornece informações sobre as fontes de investimento nas 25 principais scale-ups portuguesas e no ecossistema como um todo. Os Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica e França são os maiores contribuintes para o financiamento de capital de risco estrangeiro, com um investimento combinado de 92 milhões de euros no Ecossistema de Risco Português (PVE).

Os investidores portugueses, por outro lado, lideram em termos de frequência e soma total de investimentos no PVE, com 30 milhões de euros nos 25 primeiros e 41 milhões de euros no ecossistema como um todo. No entanto, o tamanho médio do financiamento por investimento no âmbito do PVE é de aproximadamente 1.5 milhões de euros, o que é 121% inferior à média dos EUA, Reino Unido e Suécia.

Contribuições das TIC

As TIC emergiram como um player significativo no ecossistema empreendedor português. Recebeu o maior financiamento entre os 25 primeiros, com 73 milhões de euros, e dentro do ecossistema português como um todo, representando 59.3 por cento do financiamento total. As TIC também são as que mais contribuem para o crescimento das receitas nas 25 maiores empresas em expansão, com 24 milhões de euros, e são as que mais contribuem para a criação de emprego.

As indústrias de consumo e da web também desempenham um papel significativo no crescimento das receitas e na criação de empregos. Os dispositivos médicos e as TI da saúde recebem a segunda maior parcela do financiamento entre os 25 principais e o PVE, representando 16.7 por cento.

TIC na Ilha da Madeira

Madeira não é apenas uma ilha pitoresca; é uma mina de ouro inexplorada para as empresas de TIC que pretendem alargar o seu alcance em toda a Europa e fora dela. Por que? Vamos mergulhar mais fundo.

No centro do fascínio da Madeira está o seu quadro fiscal convincente. O Centro Internacional de Negócios da Madeira (MIBC) não é apenas um nome; é uma promessa de benefícios fiscais incomparáveis ​​para as empresas. Imagine se beneficiar de redução taxas de imposto corporativo, isenções de direitos aduaneiros e muito mais, tudo isso operando dentro dos quadros jurídicos da UE e dos regulamentos portugueses. Não se trata apenas de economizar; trata-se de maximizar o valor de cada euro gasto, fazer valer cada investimento e garantir uma distribuição eficiente de capital. E a melhor parte? Todos estes incentivos fiscais vêm com o selo de aprovação da Comissão Europeia.

Mas há mais para Madeira do que aparenta. Estrategicamente situada entre a Europa, África e as Américas, esta ilha serve como um centro dinâmico para o comércio e operações internacionais de TIC. Fazendo parte de Portugal e da UE, as empresas aqui enraizadas desfrutam de um acesso incomparável a mercados expansivos. Não se trata apenas de localização, mas das portas que ela abre – simplificando a logística, explorando o próspero mercado digital da UE e conectando-se perfeitamente com os intervenientes globais.

E para um negócio de TIC, a infraestrutura é fundamental. A Madeira não decepciona. Com a sua avançada rede de telecomunicações, portos de classe mundial e aeroportos de última geração, a região está preparada para operações de alta tecnologia. Acrescente a isso uma força de trabalho qualificada e multilíngue, procedimentos administrativos eficientes e um cenário sócio-político estável, e você terá uma receita para o sucesso. Na Madeira não se trata apenas de abrir uma loja; trata-se de prosperar, crescer e inovar num ecossistema adaptado ao futuro das TIC.

Portanto, se você está no domínio das TIC e procura a combinação perfeita de políticas favoráveis ​​aos negócios, posicionamento estratégico e infraestrutura moderna, não procure mais. A Madeira acena.

Conclusão

O relatório Scale-Up Portugal 2018 foi conduzido pela EIT Digital, uma organização europeia líder em inovação aberta, em colaboração com a Building Global Innovators (BGI). A BGI é uma aceleradora global sediada em Lisboa, Portugal, com operações em Cambridge, EUA. Nasceu da MIT Portugal Innovation and Entrepreneurship Initiative (IEI), pretendendo apoiar a capacidade de Portugal na educação empresarial, inovação tecnológica e empreendedorismo.

Em conclusão, o ecossistema empreendedor e de inovação português tem apresentado um crescimento e potencial significativos. As 25 maiores expansões, as principais indústrias e as contribuições das TIC destacam a diversidade e a inovação dentro do ecossistema. Com o apoio de prestadores de serviços como MCS, o ecossistema empreendedor de Portugal está bem posicionado para continuar o seu crescimento e tornar-se um líder global em inovação e startups.

No entanto, qual é o melhor negócio em Portugal dependerá, em última análise, do seu empenho no seu investimento.

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