As alterações fiscais do Orçamento do Estado de Portugal 2026 reveladas no comunicado do Governo proposta, introduzindo medidas fiscais específicas que moldarão o cenário de investimentos tanto para empresas quanto para pessoas físicas. Entender essas mudanças fiscais no Orçamento do Estado de Portugal para 2026 é essencial para investidores que planejam estabelecer, expandir ou reestruturar suas operações no país.
Um ambiente tributário corporativo mais competitivo
Embora a proposta de Orçamento em si não modifique a taxa nominal do imposto sobre as sociedades, um projecto de lei separado, aprovado em paralelo, introduz uma redução gradual da taxa do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) para 19% em 2026, 18% em 2027 e 17% em 2028 (com taxas correspondentes previstas para o ano de 2026). Região Autónoma da Madeira de 13%, 12,6% e 11,9%). Esta redução planeada reforça a posição de Portugal como um destino de investimento competitivo na União Europeia.
As pequenas e médias empresas (PMEs) e as pequenas e médias empresas (SMEs) também se beneficiarão de uma taxa reduzida de 15% sobre os primeiros € 50,000 de renda tributável, incentivando a retenção de negócios e o reinvestimento de lucros.
Ao mesmo tempo, o Governo continua a promover a mobilidade sustentável. Os veículos híbridos plug-in que cumprem a norma de emissões Euro 6e-bis e alcançam pelo menos 50 quilómetros de autonomia exclusivamente elétrica qualificam-se agora para taxas de tributação reduzidas para veículos autónomos. Esta medida incentiva uma gestão de frotas mais ecológica e contribui para a redução dos custos operacionais a longo prazo para as empresas.
Incentivos fiscais para recompensar o crescimento salarial
O Incentivo Fiscal à Valorização Salarial continua sendo uma das medidas mais significativas para 2026. Empresas que aumentarem o salário-base médio em pelo menos 4.6% podem deduzir 200% da despesa correspondente para fins de imposto de renda. Essa dedução também se aplica a funcionários que ganham até o salário médio da empresa, vinculando o alívio fiscal à melhoria real dos salários.
Para investidores e empregadores, esse incentivo reduz a carga tributária efetiva, ao mesmo tempo que promove a estabilidade e a produtividade da força de trabalho.
Ajustes de imposto de renda pessoal
Para contribuintes individuais, as faixas de imposto de renda de pessoa física (IRS) aumentarão 3.51%, e as alíquotas da segunda à quinta faixas diminuirão 0.3 ponto percentual. Essas mudanças visam manter o poder de compra em meio à inflação moderada. Os bônus por desempenho e produtividade permanecem isentos de contribuições para o IRS e a Previdência Social até 6% do salário-base anual, desde que o empregador se enquadre no incentivo à valorização salarial. Essa isenção beneficia tanto empregados quanto empreendedores, especialmente em setores impulsionados pelo crescimento.
Atualizações sobre Imóveis e IMT
O mercado imobiliário continua a ser uma classe de ativos preferencial para investidores em Portugal. O Orçamento atualiza os escalões de valor tributável do IMT (Imposto sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) em cerca de 2%, refletindo as atuais condições de mercado. Para residências principais, o limite de taxa zero aumenta para € 106,346, enquanto imóveis acima de € 1.15 milhão estarão sujeitos a uma taxa de 7.5%. Embora modestas, essas atualizações ajudam a preservar a progressividade e a alinhar os limites com os valores reais das transações. Os investidores devem analisar como esses ajustes afetam os custos de aquisição e a estruturação imobiliária para 2026.
Outlook para 2026
No geral, as alterações fiscais ao Orçamento do Estado português para 2026 confirmam o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal, promovendo simultaneamente o investimento, o emprego e o crescimento sustentável. A combinação de reduções graduais do imposto sobre as sociedades, incentivos associados aos salários e a atualização dos limiares imobiliários reflete uma abordagem equilibrada que visa reforçar a competitividade sem comprometer a estabilidade.
No entanto, estas medidas permanecem como propostas até que o Parlamento aprove a lei orçamental final. Os investidores devem acompanhar os desenvolvimentos legislativos e avaliar as implicações no âmbito dos seus quadros mais amplos de planeamento fiscal e empresarial, particularmente em relação a regimes regionais como o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM).
Este artigo resume medidas selecionadas da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2026, apresentada em 9 de outubro de 2025, com o objetivo de identificar as alterações fiscais do Orçamento do Estado de Portugal para 2026. As informações fornecidas refletem uma proposta legislativa sujeita a alterações antes da aprovação. São apenas para fins informativos gerais e não constituem aconselhamento jurídico ou fiscal. Deve procurar aconselhamento profissional antes de tomar decisões com base neste resumo.
A fundação de Madeira Corporate Services remonta a 1996. MCS começou como prestador de serviços corporativos no Centro Internacional de Negócios da Madeira e rapidamente se tornou uma empresa de gestão líder… Ler mais



